RESENHA | Duas coroas retorcidas – Rachel Gillig: continuação de "Uma Janela Sombria"
- Mundos em Letras
- 5 de set.
- 2 min de leitura
Sinopse: Elspeth e Ravyn embarcam em uma perigosa busca para salvar o reino.
Durante quase toda a sua vida, Elspeth conviveu com um monstro em sua cabeça: o Pesadelo. Um espírito antigo e poderoso que a protege e mantém seu segredo a salvo. Mas nada de graça vem.
O Pesadelo, por fim, tomou a cabeça de Elspeth ― e não se sabe mais o que é menina e o que é monstro. No entanto, somente ele pode ajudar a salvar o reino de Blunder, já que é o único que sabe onde está escondida a Carta dos Amieiros Gêmeos, a última que falta para completarem o baralho que controla a magia do lugar. A carta que eles precisavam para quebrar a maldição da bruma e salvar quem amam.
Para reunir as doze Cartas da Providência, Elspeth e Ravyn vão encarar uma jornada sombria e perigosa que pode exigir tudo deles, até mesmo suas vidas. E o Pesadelo talvez não consiga mais ser contido.
Duas coroas retorcidas é a continuação do best-seller Uma janela sombria. Uma história fantástica e repleta de magia que conclui a duologia O Rei Pastor, de Rachel Gillig.
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O que você vai encontrar nesse livro?
Romantasia gótica
Jovem adulto (YA)
Fantasia sombria
Magia
Monstro vivendo dentro da cabeça da protagonista
“Toque nela e você morre”
Sistema de magia complexo e interessante
Prosa envolvente
RESENHA
Já faz um tempo que terminei a leitura, mas precisei de um período para digerir tudo. Uma Janela Sombria, o primeiro livro da duologia foi meu favorito de 2024, mas o segundo me decepcionou um pouco.
Eu estava com expectativas muito altas para a continuação e, de certa forma, me decepcionei. Já esperava que não teríamos muito da Elspeth, mas Ravyn e o Pesadelo também quase não aparecem. O livro é muito focado na Ione (prima da Elspeth) e no Príncipe Renelm. Em alguns momentos, achei a narrativa maçante, pois queria ver muito mais dos personagens pelos quais me apaixonei no primeiro livro. Acredito que esses dois personagens poderiam ter um livro próprio dedicado a eles, ou a autora poderia ter equilibrado melhor o protagonismo entre os personagens.
No geral, foi uma boa leitura. Acho que, por ter amado tanto o primeiro livro, esperava muito mais deste.
— Você está enganado. Não me lembro de quem você é. Não… Não me lembro de nada. — Devo contar a história? — Que história? — A nossa, querida. Era uma vez uma garota — disse ele, a voz manhosa — reverente e atenta, que se embrenhou nas sombras da mata profunda e benta. Era uma vez também um Rei, determinado a pastorear, que reinava a magia e compôs o velho exemplar. Os dois se uniram, um do outro igual: “A garota, o Rei... e o monstro que viraram ao final.”
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