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RESENHA | Red Night e Blue Film - Kitty King: série de dark romance

Antes de começarmos a resenha, gostaria de fazer alguns comentários. The Color Series é uma saga de dark romance composta por quatro livros da autora Kitty King. A série ainda não foi publicada no Brasil, então as sinopses que vocês verão foram traduzidas por mim. Para quem lê em inglês, os e-books estão disponíveis no Kindle Unlimited.


Todos os livros têm classificação indicativa de 18 anos ou acima. E, como em qualquer dark romance, recomendo que verifiquem os gatilhos no site da autora antes de mergulhar na leitura.

Red Night (The Color Series 1) - Kitty King


Livro: Red Night - Kitty King

Sinopse: Ela pensou que era apenas uma noite... Ele sabia que nunca a deixaria escapar.


Marissa Matlock e seu namorado recebem um envelope vermelho do misterioso presidente de Theta Rho Zeta, convidando-os para o escandaloso evento Noite Vermelha da fraternidade, que eles sabem ser repleto de devassidão. Comparecendo na esperança de descobrir seus desejos secretos, Marissa atrai, sem querer, a obsessão de um predador sombrio. Agora, ela é incapaz de escapar do domínio de Xavier.


À medida que suas tentativas de evitá-lo falham, os planos perturbadores de Xavier apenas a envolvem mais fortemente em sua armadilha. Quando ela descobre a verdadeira razão por trás de seus jogos, as coisas tomam um rumo perigoso. Marissa será capaz de subverter o controle de Xavier? Será que ela quer isso?


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Blue Film (The Color Series 2) - Kitty King


Livro: Blue Film - Kitty King

Sinopse: Bêbados em um resort all-inclusive fingindo ser um casal noivo... o que poderia dar errado?


Elle

Desde pequena, eu era apaixonada por Levi. O dia mais feliz da minha infância foi o nosso casamento de mentirinha no recreio. Depois, ele se tornou o meu maior valentão. Acabar juntos em um resort all-inclusive, intoxicados pelas brisas da ilha e drinks frutados, pode levar a uma decisão ruim... como caminhar novamente para o altar.


Levi


Eu não tenho relacionamentos. Mas sempre desejei a Elle, desde o nosso casamento de faz de conta na escola. Foi por isso que fui tão cruel com ela. Agora estamos bêbados e sozinhos em uma ilha. Ela está bonita demais para resistir. Talvez eu possa fazer uma exceção por ela.


Antigas paixões, novos caprichos, anéis emprestados... Blue Film.


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Curiosidade sobre o título do livro e a última frase da sinopse

A autora usou a expressão "Blue Film" para criar um trocadilho com uma tradição de casamento, representada pela rima: “Something old, something new, something borrowed, and something blue” (tradução literal: algo velho, algo novo, algo emprestado, algo azul).


Na última frase da sinopse, essa tradição ganha uma releitura irônica e sugestiva:

  • Algo velho: "Old flings" (Antigas paixões)

  • Algo novo: "New whims" (Novos caprichos)

  • Algo emprestado: "Borrowed rings" (Anéis emprestados)

  • Algo azul: "Blue Film" (que substitui o item tradicional pela sugestão de um filme erótico, já que Blue Film é uma expressão útilizada para se referir a esses filmes)



Ordem de Leitura



Resenha: essa série de dark romance vale a pena?


Pensei bastante antes de escrever a resenha desses dois livros. Normalmente, não faço resenhas de livros que não gostei, já que é raro isso acontecer: se começo um livro e não gosto da história, eu simplesmente abandono a leitura. No passado, eu insistia até o fim, mesmo não curtindo a história, mas hoje com a rotina tão corrida, percebi que não vale a pena perder tempo com algo que não me traz prazer.


Dito isso, minha impressão de Red Night foi... ok. Não amei, mas também não odiei. A leitura foi bem gostosa e fluida até chegar na reta final. A história era agradável, nada muito inovador, mas o final simplesmente desanda de um jeito que eu não consegui torcer pelo casal. A protagonista pode até ter perdoado o mocinho (que de mocinho não tem nada), mas eu não consegui. Cheguei a torcer por uma vingança (sim, às vezes posso ser um pouco rancorosa). E olha que estou acostumada a ler dark romance, mas aquele final me irritou profundamente.


Como gostei de boa parte de Red Night, resolvi dar uma segunda chance à autora e continuar a série. Só que, pelo visto, a escrita dela definitivamente não é para mim. O segundo livro (Blue Film) eu odiei. Os personagens eram incrivelmente infantis e não sabiam se comunicar. Metade dos problemas simplesmente não existiriam se eles conversassem! Tanto o mocinho quanto a mocinha criavam situações na cabeça e agiam como se fossem reais, sem nunca confirmar nada com o outro. O tropo da falta de comunicação, claro, não é meu favorito, mas quando usado com moderação até que dá para tolerar. Nesse livro, porém, ele é explorado o tempo todo. Os personagens descobrem que estavam errados, prometem que vão conversar da próxima vez e repetem o ciclo incessantemente. No final, eu já torcia pela separação deles, conheço crianças com mais maturidade e habilidades de comunicação do que esses dois. Comparado a Blue Film, Red Night é uma obra-prima (ok, obra-prima é um exagero).


Enfim, decidi dar um tempo com essa autora, e confesso que fiquei um pouco triste, pois tinha expectativas altas para a série.


Não é que os livros sejam necessariamente ruins ou talvez sejam, mas definitivamente não são para mim. Se tiver curiosidade, sugiro que leia e tire suas próprias conclusões. Afinal, gosto literário é algo muito pessoal.


Comentários


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