Me chame à meia-noite - Rachel Griffin (Autor), Marcia Blasques (Tradutor)
Sinopse: Tana Fairchild nasceu com toda a sua vida definida. Ela sempre soube que deveria se casar com o filho do governador e garantir uma aliança entre as bruxas da ilha de Encantamento e as pessoas do continente que enxergam a magia como ameaça.
Por anos, o coven de Tana apaziguou os ânimos entre bruxas e humanos, praticando apenas magia baixa e liberando a maior parte dela no oceano. Porém, quando Tana comete o erro fatal de perder esse ritual — o que pode lhe custar a vida —, não há ninguém a quem ela possa recorrer... apenas Wolfe, o responsável por fazê-la perder tal compromisso.
Wolfe é membro de um coven que pratica magia proibida, algo que Tana imaginou não existir mais — pelo menos em Encantamento. O grupo vive nas sombras, praticando magia de maneira reclusa, mas acredita que o coven de Tana faz estragos muito maiores ao renegar os próprios poderes. Afinal, os rituais mensais que praticam, nos quais o excesso de magia é lançado no mar, o tornam mais violento e as correntezas ficam cada vez mais incontroláveis, um perigo que pode destruir a aliança com o continente e até mesmo a ilha.
Ele concorda em ajudá-la, mas com uma condição: Tana terá de aprender a usar a magia que Wolfe pratica. Uma magia que a faz se sentir poderosa. Viva. Mas Tana precisará escolher entre a lealdade ao seu povo e a lealdade ao próprio coração.
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Sobre o livro
Depois de algumas leituras mais densas, eu estava em busca de algo leve, divertido e envolvente. Foi assim que cheguei a Me Chame à Meia-Noite , um livro único de fantasia que entrega exatamente isso: uma história descomplicada e gostosinha de ler.
" Ele é minha luz do dia, meu sol, as horas que passei praticando magia. Sei disso agora, e prometo ser o mesmo para ele. Mas não estamos confinados à luz do dia. Aqui, podemos ser quem quisermos ser. Eu o observo, incrivelmente belo sob o luar. Pressiono os lábios nos dele. Ele ganha vida na escuridão, então escuridão é o que me torno". Me chame à meia-noite, Rachel Griffin
A história se passa na Ilha de Encantamento, um refúgio mágico onde bruxos que escaparam da perseguição humana no continente vivem em relativa paz. Para manter essa tranquilidade, os moradores seguem um pacto: usam o mínimo de magia possível e realizam um ritual mensal para liberar o excesso de poder acumulado.
Nossa protagonista, Tana, descende da família que governa o coven e que foi responsável por propor o pacto. Desde cedo, ela sabia que seu destino era se casar com o filho do governador, em uma tentativa de fortalecer os laços entre os bruxos e os humanos do continente.
Mas tudo muda quando, em uma noite, Tana falha no ritual de descarte da magia e se vê presa a buscar a ajuda de Wolfe, um misterioso bruxo que pratica a magia proibida — e que pertence a um clã que todos acreditaram estar extintos. Wolfe aceita ajuda-la, mas com uma condição: Tana deve aprender a magia que ele domina. A partir desse encontro, Tana começa a questionar tudo o que sabia sobre sua família, o pacto e o verdadeiro significado de paz.
Resenha
Se você está começando a explorar o gênero fantasia ou procura algo mais leve, Me Chame à Meia-Noite é uma ótima escolha. A construção de mundo não é supercomplexa, mas isso não torna o livro ruim. A escrita é fluida e envolvente, perfeita para quem quer relaxar e se divertir com uma boa história.
Embora eu não seja o público-alvo — a trama é mais voltada para adolescentes —, adorei acompanhar a jornada de Tana. Os dilemas, reviravoltas e a descoberta de um mundo cheio de segredos mantêm o ritmo da leitura agradável.
Vale a pena?
Me Chame à Meia-Noite é aquele tipo de livro que aquece o coração, com uma pitada de magia e personagens que conquistam nosso coração. Perfeito para fugir de leituras mais pesadas ou embarcar em uma fantasia leve e descomplicada. Recomendo aos leitores mais jovens ou para quem está procurando algo rápido e prazeroso para ler!
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